A intervenção
aborda a temática da troca e reflete de quais modos é possível trocar, o que acontece quando se estabelece uma troca e qual o sentido
dessa ação. As duas performers propõe trocas de materialidades distintas, na
busca de problematizar em que medida essas materialidades pesam na escolha da
troca e no modo como ela se estabelece.
Lilian, troca
botões de roupa e Carolina, troca perguntas, sem resposta.
As trocas são
realizadas sempre entre as performers e uma outra pessoa que esteja disposta a trocar. A ação tem caráter
duracional, são 2 horas de intervenção.
O Objetivo da
intervenção é refletir sobre a troca enquanto uma ação que carrega em si o potencial de transformação dos
indivíduos envolvidos, enquanto uma ação que também carrega o sentido de
inverter a ordem ou sentido de algo, uma ação
cotidiana em certos contextos e
ao mesmo tempo tão estranha, em outros. Um convite às pessoas trocarem
seus anseios, suas dúvidas mais profundas, seus “não lugares” com o anseios, dúvidas e não lugares
do outro. À desfazerem a linearidade de seus trajes e costurar na roupa do
outro, confiando agulha e a linha a mão do
desconhecido. Como um corte no cotidiano individualista e solitário,
buscamos a relação. A troca como
possibilidade de relação e a relação como meio da troca. A intervenção convida
e pergunta: Quer trocar?
O que tem sido sua maior inquietação?A gente troca o que toca a gente?
Sobre interrogações e trocas/ Córdoba- Argentina
Sobre interrogações e trocas / Santa Cruz de la Sierra - Bolívia
Sobre pontos, interrogações e trocas / Praça Cornélia - São Paulo
Fotos: Daniel Cunha